terça-feira, 21 de abril de 2015

Não sei que fazer



Ainda tenho os lábios molhados
dos teus beijos de Abril
E o coração aberto do um jeito
que só para ti fiz nascer
E, não sei que fazer...
Com esta recaída primaveril

Abri agora o regaço
e, estás aqui a consumir-me de novo
nas mãos
na boca perdida
nos seios maduros
no ventre liso e puro
na avenida
que nem me olha nos olhos
para não dizer, que ainda,
não avista os teus...
Até a praça está de sentinela...
E a coitada já dá sinais de cansaço
O que agora faço?...
se nada me apetece fazer
senão olhar a hora...
para te ver aparecer.
Vem... Depressa
Vem... amor
e traz de volta o laço que me prendeu
Vem...
com aquele sorriso de gaiato maroto, que parece nada querer...
Mas tudo é seu...!
Tenho os lábios gretados
de tanto suspirar, neste ar saturado de saudade
Até quando eu sou capaz de esperar
Os beijos da tua boca
até quando a vila, vire cidade?!
e a minha aldeia,seja gaiola vazia
sem passado pra contar, esta história de amor?

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